Olá pessoal,

Estou devendo um tempão a postagem do roteiro dessa viagem de Abril de 2018 para a África do Sul. Um destino completamente inusitado pra mim pois não fomos nós quem escolhemos e sim a promoção que nos escolheu e no fim das contas foi uma surpresa super agradável e que superou todas as nossas expectativas.

Passamos por Johanesburgo (aeroporto- chegada e saída), Hazyview devido aos safaris e Cidade do Cabo. Nesta primeira parte vou falar da chegada e dos safaris e na parte 2 falarei sobre a Cidade do Cabo.

Dia 1: Johanesburgo

Saímos do Brasil dia 9 de abril (segunda) e chegamos em Johanesburgo na terça dia 10 já no horário do almoço praticamente. Preferimos sair do aeroporto para o hotel de UBER devido a quantidade de malas e por estarmos com um casal de amigos, ficou mais em conta dividir do que usar o transporte público neste caso.

Ficamos no hotel Signature Lux em Sandton, melhor localização impossível. Fica quase dentro da Praça Nelson Mandela (só atravessar a rua e subir uma escada) onde fica uma concentração com os melhores restaurantes e shopping.

Nossa escolha para o almoço foi o The Big Mouth, um dos mais indicados e que realmente estava bem lotado. Eu pedi um poke de salmão e André não quis arriscar muito e pediu um Filé Mignon e para sobremesa um sanduíche de cookie com sorvete.

Depois do almoço saímos para pegar o carro que alugamos na Europcar e em seguida já fomos para o Museu do Apartheid.

O Museu do Apartheid é uma parada obrigatória mesmo para quem está de passagem rápida por Johanesburgo como foi o nosso caso. Ele vai expor o que aconteceu em pleno século XX, mais precisamente entre os anos de 1948 até 1994 ( ou seja, veja que é beeem recente) quando a África do Sul passou por uma transição pacífica de um sistema de discriminação racial absurdo para um sistema democrático e igualitário. Foi nesse período de transição que o líder Nelson Mandela desempenhou um papel muito importante.

Para quem não sabe ou não lembra, esse período de Apartheid aconteceu quando membros de um partido de minoria e brancos ganharam as eleições e começaram a implantar várias leis de segregação racial. Na compra dos ingressos e entrada do museu eles já dão essa ideia de como era pois você recebe um ingresso que diz por qual porta você vai entrar: Brancos ou não brancos/negros.

Além dos estabelecimentos, as paradas de ônibus também eram especificadas, os assentos vinham com os nomes para indicar onde os negros poderiam sentar ou não, até a circulação era restrita, tinha toque de recolher para os negros, bairros separados… tudo, tudo, tudo separado e devidamente identificado.

Parte Externa do Museu do Apartheid

Museu do Apartheid, uma grande lição e aula de história. Muito respeito pela luta que esse povo passou até conseguir a liberdade, democracia e igualdade.

Voltamos para o hotel para fazer o check in e descansar um pouquinho pois chegamos do aeroporto e só deixamos as malas no hotel e já saímos para aproveitar o pouco tempo.

Depois do descanso saímos para jantar na Nelson Mandela Square em um restaurante que foi eleito por unanimidade como o melhor de toda a viagem : The Butcher Grill. Os melhores cortes de carne que nós comemos em toda a viagem e a melhor sobremesa também chamada malva puding, apenas experimentem.

Detalhe que não falei antes sobre os valores, a moeda é chamada de rand e a conversão para real fica em torno de 1 real= 3,50 rand se quiser arredondar para 4. Ou seja, se um prato custa 40 rand na verdade custa 10 reais ok

Cardápio: pedimos a parte Venison que são as carnes diferentes de caça

Prato de André: caça do dia

Meu prato: Ostrich = Avestruz

Malva pudding, sobremesa típica deliciosa. bolo com geléia de damasco servido ainda quente com creme e sorvete. DELÍCIAAAA

Dia 2: Johanesburgo -> Hazyview

Dia seguinte tomamos uma café delicioso perto do hotel e já pegamos estrada para Hazyview para chegar a tempo de fazer o safari.

Café de André foi French Toast e Machiato

Meu café básico com Chá Rooibos, torrada com queijo, avocado e salmão. DELÍCIA É POUCO….MARAVILHOSO 🙂

Depois do café pegamos estrada com um detalhe: mão inglesa, volante do lado direito e não do lado esquerdo como no Brasil kkkk

Meu amor dirigindo com o volante do lado direito 🙂

Tempo de Johanesburgo até Hazyview aproximadamente umas 5h, deu tempo de almoçar antes do safari.

Almoçamos num restaurante chamado Pioneer’s Grill e novamente pedimos algo bem tradicional para experimentar pratos típicos e diferentes.

Pioneer’s Grill: Carnes de caça da estação

Meu escolhido da vez: carne de crocodilo kkk parece peixe só que uma carne um pouco mais “rígida”.

Carne de André foi uma caça chamada KUDU, o mesmo que ele pediu no outro restaurante porém esse ele achou a carne de caça mais forte e não curtiu muito.

Deixamos as malas na Pousada Dreamfield’s e ficamos aguardando o carro nos pegar para levar para o Safari na Reserva Particular Sabi Sand  (pacote fechado no Brasil).

Safari no Sabi Sand com direito a jantar incluso.

Safari foi suuper legal…. Adrenalina kkk porém o jantar incluso achamos fraquinho.

Quem vai fazer safari pela primeira vez vai escutar muito um termo chamado Big Five, que não é necessariamente os 5 maiores animais mais procurados, são os 5 mais difíceis e perigosos para caçar por isso ficaram populares. Os 5 Big Five são: Leão, Elefante, Leopardo, Rinoceronte e Búfalo.

Além dos Big Five tem também os Little Five (5 menores), Ugly Five ( 5 mais feios hiena, gnus, javalis, abutre e cegonha), Shy Five ( 5 mais tímidos suricato, porco da terra, porco espinho, lobo da terra e raposa) e Impossible Five (impossíveis/mais difíceis de encontrar leopardo da montanha, leão branco, pangolim, coelho ribeirinho e aardvark).

Girafa ali no fundo bem pertinho 🙂

Elefante, primeiro dos “Big Five” que avistamos.

Esse guia que vai sentado nessa cadeia meio suspensa na frente é chamado de Ranger

Leopardo… medo dele pular no carro kkk Esse foi o mais difícil de encontrar, os guias ficam se comunicando através de um rádio para informar onde os animais mais procurados estão.

Hiena faz parte dos “Ugly Five”, ou seja, os cinco mais feios kkk. Essa até estava bonitinha kkk

Rinoceronte, mais um Big Five pra conta. Terceiro do dia.

Já escurecendo e nada de acharmos o Big Five que mais queria ver de perto: o Leão, foi o único que não vimos. Olhamos o búfalo mas acabei nem tirando foto. Precisamos voltar para eu olhar o leão kkk

Não se enganem com o sorriso da foto kkk é puro nervosismo 🙂 Lanche/Piquenique no meio da floresta e a noite já bem escuro, iluminação só do farol do carro. Tinha suco, refri, vinho, castanhas e uns petiscos típicos que nem lembro o nome. Vivendo perigosamente 🙂

Depois desse piquenique continuamos o safari a noite e ainda avistamos uma briga entre elefantes que deu um medinho kkk. O jantar foi servido em uma”tenda/cabana” estilo self service mas não gostamos muito e acabei nem fazendo o registro. Finalizamos e voltamos para a pousada pois o safari do dia seguinte seria bem cedo, saindo de madrugada.

Dia 3: Parque Nacional Kruger

Quinta de 12 de abril passamos a manhã inteira no safari no Parque Nacional do Kruger que é bem diferente do Sabi Sand. O carro foi nos pegar ainda de madrugada e por conta disso não tomamos café mas, o dono da pousada preparou tudo e nós levamos para comer por lá.

Como vocês podem ver pelas fotos nós pegamos uma época de temperaturas amenas na África, quase frio, bem agradável e deixava os passeios melhores.

Nosso café preparado pelo dono da pousada com variedade e muito cuidado.

O Parque Kruger tem vários portões, esse foi o nosso portão de acesso.

O Parque Nacional do Kruger é uma das maiores reservas da África e um dos locais mais famosos e indicados para fazer safari podendo inclusive fazer o self drive onde você mesmo vai dirigindo o carro e faz o safari sem guias utilizando apenas o mapa do parque.

Diferente do Sabi Sand, o safari aqui no Kruger (pelo menos o que nós fizemos) só percorremos pelo asfalto, não chegamos a entrar dentro da floresta e mesmo assim deu pra avistar muitos animais, muitas brigas, caçadas, vimos uma hiena abatendo uma presa e um monte de abutres em cima, ou seja, mesmo do asfalto da pra ver a vida selvagem como ela é.

São experiências diferentes e recomendo fortemente as duas modalidades de safari.

Passando frio na África no Parque NAcional Kruger

Depois do safari o almoço foi novamente no Pioneer’s pois não estávamos muito a fim de aventurar e gostamos muito do local, pareceu ser o melhor mesmo da área.

Dessa vez pedi um prato com cogumelos gigantes kkk nada de carnes exóticas.

André foi de filé tradicional kkk

Tarde no Parque de Repteis: vários tipos de cobras e uma apresentação que não acabou bem pois o instrutor foi picado e teve que interromper para atendimento. Fiz vídeos mas não fiz muitas fotos infelizmente.

Retornamos para o hotel para descansar um pouco pois saímos bem cedo e depois só saímos novamente para jantar em um Centro Comercial com vários estabelecimentos, escolhemos um chamado Spur e pedi nachos. Passamos no supermercado, a rede mais conhecida é a Pick and Pay e comecei a minha compra de chá rooibos kkk.

Voltamos ao Pioneer’s só para comer a sobremesa lá e despedir: cheesecake.

Dia 3: Hazyview -> Johanesburgo

Dia seguinte só tomamos um café na pousada e já pegamos a estrada para Johanesburgo, direto para o aeroporto para entregar o carro e pegar o voo para a Cidade do Cabo. Dessa forma o almoço foi pelo aeroporto mesmo 🙂

Despedida da nossa pousada, hospedagem bem legal perto das reservas dos safaris. Tem opção de hospedagem dentro das reservas só que beeem mais caras.

MAngo: empresa que compramos o voo interno de Johanesburgo para Cape Town ou Cidade do Cabo

Nosso almoço no aeroporto antes de embarcar.

Nosso jantar chegando na Cidade do Cabo

Considerado uma das melhores hamburguerias mas não achamos nada demais

Milkshake de morango também não emocionou não…

Continuamos com o roteiro na Cidade do Cabo na próxima postagem.

Beijinhos e que Deus nos abençoe sempre

Taty Guimarães

 

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